Você sabe para que servem os estribos em pilares de concreto armado?

No artigo anterior foi explicado o conceito básico dos estribos, neste será dado sequência, porém tendo como ênfase os pilares.

Os pilares têm uma situação bastante diferente das vigas, o sentido da carga aplicada muda, fazendo com que a situação dos estribos seja analisada de outra maneira. Nesta situação, o esforço que se deve analisar é o de compressão, e o fenômeno é o de flambagem.

Para estribos de pilares, na norma NBR 6118:2014, em seu item 18.3.3.2, explica-se que o diâmetro mínimo das barras de aço adotadas para estribos deve ser de 5 mm ou ¼ do diâmetro da barra longitudinal (Øl). Este é o diâmetro mínimo, podendo variar para barras mais robustas em alguns casos, a depender da carga do pilar. Por estes motivos, deve sempre ser realizado projeto com profissionais qualificados e que façam o dimensionamento da estrutura de forma assertiva. Para o espaçamento entre estribos temos que 20 cm é o máximo permitido, e o cálculo a ser realizado é CA-50 = 12 x Armadura longitudinal. Deve-se utilizar o pior caso (com menor espaçamento).

O concreto tem alta resistência aos esforços de compressão, em que os estribos servem para manter as barras dos pilares no lugar, evitando a flambagem do pilar. Os estribos em pilares funcionam como uma contenção.

Diferente das vigas, nos pilares não é necessário reforçar estribos próximos aos apoios, os estribos serão igualmente distribuídos ao longo da armadura, pois, de maneira geral, os esforços de flambagem são constantes em todo o pilar.

Os estribos são, portanto, fundamentais para os mais variados tipos de projetos, sendo eles quem resistem ao fenômeno da flambagem do pilar. Contando com o suporte de quem entende do assunto e oferece materiais de alta qualidade, o seu projeto se torna muito mais seguro e eficiente.

Autor: Paulo Henrique Francisco Da Silva

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